
A Boeing foi autorizada pela istração Federal de Aviação (FAA) a retomar as entregas do widebody 787 Dreamliner já na próxima semana. As entregas foram interrompidas no mês ado devido a um problema relacionado a alguns componentes da fuselagem.
De acordo com a agência Reuters, em um comunicado, a FAA disse nesta sexta-feira que a Boeing havia tratado das preocupações da agência e que a emissão de certificados de aeronavegabilidade seria retomada nas próximas semanas.
O problema foi descoberto durante o processo de certificação, quando a Boeing reverteu os registros e encontrou um erro de análise de dados relacionado ao anteparo de pressão dianteiro do jato. Apesar de interromper as entregas, a Boeing garantiu que não havia preocupação imediata com a segurança da frota em serviço e que estava em contato com seus clientes para garantir o cumprimento das normas da FAA.
A empresa afirmou ainda que não previa mudança nas perspectivas de produção e entrega para o ano devido à pausa. Com 31 entregas no ano ado, a fabricante norte-americana deverá ter uma meta de entrega de 70 a 80 Dreamliners este ano.
No entanto, a Boeing começou 2023 em um ritmo lento. Em janeiro, a empresa entregou apenas três Dreamliners e nenhum em fevereiro. Para cumprir a meta de 70 entregas anuais, a empresa precisa entregar a uma taxa de 7,2 aeronaves por mês.
A família Dreamliner tem sido um grande sucesso para a Boeing, apesar de vários contratempos ao longo do caminho. De acordo com o banco de dados de pedidos e entregas da Boeing, a empresa tem 575 pedidos não atendidos para o modelo 787. A United Airlines lidera com 100 pedidos não atendidos, seguida pela Emirates (30 Boeing 787-9), American Airlines (25 787-9), Etihad Airways (21 787-10 e 11 787-9) e Lufthansa (29 787-9).