A Boeing já avalia opções mais drásticas para a greve geral que afeta suas principais fábricas de aviões comerciais nos EUA. Hoje, em torno de 33 mil funcionários estão de braços cruzados após rejeitarem os termos da nova Convenção Coletiva de Trabalho, a CCT, onde a Boeing oferecia 25% de aumento diluído nos próximos 4 anos, mas os montadores aeronáuticos querem ao menos 40%.
Sem uma nova CCT, os trabalhadores não podem trabalhar e também não recebem seus salários. A Boeing até o momento não informou como isso irá impactar a entrega dos aviões comerciais 737 MAX, 777 e 787 Dreamliner.
Agora, a fabricante considera demissões temporárias para economizar dinheiro em meio às perdas extras geradas pela greve, como informa o jornal Komo News, de Seattle, onde fica a principal fábrica da empresa e sua sede operacional.
Em comunicado enviado a todos os empregados, grevistas ou não, Brian West, CFO da Boeing, informou que o negócio da fabricante está num período difícil, e que já reduziu o gasto com fornecedores, reduzindo a encomenda de componentes (e segurando a linha de montagem).
“Também estamos considerando a difícil decisão de demissões temporárias para vários funcionários, diretores e executivos nas próximas semanas. Esta greve compromete nossa recuperação de maneira significativa”, afirmou West, no comunicado que a Komo News obteve o.
Além dos problemas da greve, a Boeing ainda enfrenta os prejuízos gerados pela queda dos dois jatos 737 MAX 8, a paralisação e atraso na produção desta família de jatos, além de problemas na fabricação do 777X e 787 Dreamliner.
