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Azul deve escolher entre deixar cadeirante embarcar ou pagar R$ 50 mil de multa

Avião Cessna C208B Grand Caravan Azul Conecta
Cessna C208B Grand Caravan da Azul Conecta

O juiz Eslú Eloy Filho deferiu pedido de liminar determinando que as empresas Estef Turismo e Azul Linhas Aéreas providenciem o deslocamento de uma ageira cadeirante da cidade de Patos (PB) até Brasília, a fim de que ela consiga chegar ao seu destino em tempo hábil para se submeter a procedimento médico no Hospital Sarah Kubitschek, o qual estava marcado para o hoje, 15 de março, às 11 horas.

Consta dos autos que a ageira é portadora de poliomielite e adquiriu agens áreas para o seu deslocamento. No entanto, ela reclama que o voo estava datado para o dia 07 de fevereiro, saindo de Patos, com escala no aeroporto de Recife, no entanto, não conseguiu embarcar, pois os funcionários da empresa área não permitiram a sua entrada na aeronave por ser cadeirante, mesmo tendo solicitado serviço de apoio.

Considerando a impossibilidade de embarque, el]a reagendou a viagem para o dia 15 de março, porém, devido à situação financeira, não teve condições de adquirir nova agem aérea, razão pela qual pleiteou medida liminar, em plantão judiciário de 1º grau, para que as empresas garantam o seu deslocamento até a cidade de Brasília em tempo hábil para se submeter à consulta.

No entender do juiz “a probabilidade do direito foi amplamente demonstrada pela agravante, pois, em lamentável episódio ocorrido na cidade de Patos, no dia 07/02, ela teria sido impedida de embarcar, pelo próprio Piloto, em voo operado pela empresa Azul Linhas Aéreas, já que à autora, cadeirante e portadora de poliomielite, foi imposto o dever de ingressar no avião sem ajuda de terceiros, o que, por óbvio, não ocorreu”.

Por fim, assim ficou a decisão: “Intime-se as agravadas, inclusive por meios eletrônicos (email, whatsapp etc), para providenciarem o imediato cumprimento desta decisão, cientificando-lhes que descumprimento importará em aplicação de multa fixada, inicialmente, em R$ 50.000,00, sem prejuízo de revisitação posterior desse valor”, destaca o magistrado na decisão proferida nos autos do Agravo de Instrumento nº 0804190-13.2022.8.15.0000.

Da decisão cabe recurso.

Informações de Justiça da Paraíba

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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