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Azul destaca sua participação com avião Embraer E2 na cerimônia de sanção da Lei do Combustível do Futuro

Imagem: Ricardo Stuckert / PR

A Azul Linhas Aéreas destaca sua participação de destaque na cerimônia de sanção da Lei 528/2020, chamada de Lei do Combustível do Futuro, que deve acelerar as iniciativas do país para a produção, a implantação e o uso de combustível sustentável de aviação (SAF).

Segundo a companhia, eleita novamente pela ANAC como a aérea mais sustentável do país, ela segue empenhada com seu plano estratégico de também liderar as pautas sobre transição energética e de ser a protagonista nas ações e conquistas de descarbonização para o setor de Aviação no Brasil e no mundo.

A Azul explica que tem fomentado discussões sobre SAF e reforçado parcerias com empresas que pretendem liderar a cadeia de produção e comercialização do SAF no Brasil. Um desses parceiros comerciais importantes da companhia tem sido a Raízen, que, além de se posicionar como parceiro de descarbonização a partir de seus produtos, se juntou à Embraer para trabalhar em conjunto no desenvolvimento do ecossistema de SAF.

Mas não foi só esse pioneirismo para encabeçar os fóruns sobre o tema que marcou a presença da Azul neste dia.

Metas NetZero aprovadas pelo SBTi

A companhia também anunciou uma conquista que deve torná-la ainda mais referência nas discussões e parcerias que serão necessárias após a sanção da Lei do Combustível do Futuro.

As metas de longo prazo para neutralidade climática da Azul até 2045 estão aprovadas oficialmente pela Science Based Targets Initiative, ou SBTi – uma iniciativa do Pacto Global da ONU, em conjunto com instituições científicas de referência, que tem como objetivo checar e validar, mundialmente, os planos de redução de emissões de carbono das organizações.

E, com este reconhecimento científico e especializado de seus próximos os rumo ao compromisso mundial Net Zero, a Azul torna-se a primeira companhia aérea do mundo a ter suas metas de longo prazo aprovadas.

De acordo com John Rodgerson, CEO da Azul, o reconhecimento da SBTi é muito importante, porque demonstra a força das iniciativas da companhia para reduzir suas emissões de carbono e ainda colocar a Azul em uma posição de referência para o setor.

“Para cumprir os prazos e as etapas do nosso plano Net Zero até 2045, cinco anos antes do previsto pelo setor – e receber este aval da SBTi, já temos investido há muito tempo em diversas iniciativas que colaboram com a eficiência do uso de querosene, a redução das emissões de CO2 e com os processos necessários para a transição energética, bem como o fomento da produção no Brasil do combustível sustentável de aviação (SAF). A Azul quer ser a melhor companhia do mundo, e a melhor para o mundo”, disse o CEO.

Liderança nas discussões sobre o SAF

A Azul ressalta que foi pioneira ao realizar o primeiro teste com biocombustível, há 12 anos, voando do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), para o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A aeronave, um Embraer 195, foi abastecida com 50% do tanque com o biocombustível.

E, desde então, segue liderando discussões, em fóruns variados e com parceiros e especialistas, a fim de ajudar a viabilizar um modelo nacional de produção e comercialização de SAF. A Azul afirma que acredita no potencial do Brasil como produtor do próprio biocombustível de aviação, por isso, a companhia tem sempre buscado mercado e parceiros para novos projetos e investimentos.

Nesse contexto, a Lei do Combustível do Futuro é fundamental para o fomento da produção de SAF no Brasil, pois estabelece um marco regulatório e incentivos para o desenvolvimento dessa tecnologia. A Azul Linhas Aéreas desempenhou um papel ativo na promoção e apoio à aprovação da lei, colaborando com entidades governamentais e o setor privado.

“A Azul tem consciência de seu papel indispensável na conectividade do país e quer avançar conectando pessoas e lugares de forma cada vez mais sustentável. E, para isso, trabalhamos para que o Brasil avance na produção de SAF, contribuindo para a descarbonização do setor aéreo e para o cumprimento de metas climáticas globais”, completa John Rodgerson.

Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia do Brasil, afirmou:

“Estamos tornando realidade uma verdadeira revolução agroenergética, colocando o Brasil na dianteira da nova economia: a economia verde. Estamos aliando a força da agricultura brasileira com a nossa incomparável capacidade de produção de biocombustíveis. Os avanços que teremos em razão dessa lei são inéditos, introduzindo o combustível sustentável de aviação e o diesel verde à matriz energética e descarbonizando setores que contribuem significativamente para a poluição do planeta. O Combustível do Futuro é transição energética com desenvolvimento social e responsabilidade ambiental”.

Até a chegada do SAF: investimento em frota jovem e diversificada

Atualmente, a Azul possui uma frota diversa e moderna, com mais de 180 aeronaves, entre Airbus A320, A321, A330, Embraer E1 e E2, ATRs, Cessna Grand Caravan e Boeing 737 (Cargueiro).

A companhia destaca que a idade média da frota (excluindo as aeronaves Cessna) é de cerca de 7 anos, a mais jovem do país, com 79% da frota sendo da nova geração, mais econômica, eficiente e moderna.

Além disso, as aeronaves de nova geração têm tecnologia de motores e sistemas que permitem menor consumo de combustível, chegando até 20% de economia por assento, como no caso dos Embraer E2.

A Azul já confirmou neste ano a encomenda de 13 novas aeronaves da Embraer, que devem chegar até março de 2025.

Informações da Azul Linhas Aéreas

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.noticiasdoacre.com
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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