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ATR foca em aumentar o intervalo entre manutenções de seus aviões e mostra conquistas recentes

Imagem: Divulgação – ATR Aircraft

A ATR está prosseguindo com suas iniciativas para estender os intervalos de manutenção de suas aeronaves, com a aprovação recente de melhorias significativas que visam simplificar os requisitos de serviço de subsistemas, incluindo o trem de pouso dianteiro. Essa ação segue a grande extensão dos intervalos de manutenção do motor Pratt & Whitney Canada PW127 XT em 2022.

O objetivo das melhorias é endereçar pontos críticos mencionados pelos clientes ao longo dos anos, buscando aumentar a satisfação do cliente em um momento em que os prazos de entrega tendem a reduzir o interesse das transportadoras regionais por novas aeronaves ATR. Os atrasos na produção têm afetado negativamente o portfólio de pedidos em um mercado já limitado.

“Os nossos clientes dizem: ‘Há 10 anos estamos dizendo que havia um problema, e vocês não estavam fazendo nada’,” afirmou Nathalie Tarnaud Laude, CEO da ATR, durante a coletiva de imprensa anual da fabricante, realizada em 12 de fevereiro.

Ela revelou que a ATR inicia uma jornada de dois a três anos, durante a qual investirá entre US$10 a US$20 milhões para solucionar questões de manutenção. “Estamos garantindo que os turbopropulsores ATR 42 de 50 lugares e ATR 72 de 70 lugares continuem competitivos,” enfatizou.

De acordo com a Aviation Week, o novo trem de pouso dianteiro melhorado (iNLG) foi certificado no final do ano ado, conforme explicou Daniel Cuchet, vice-presidente sênior de engenharia, em uma entrevista.

O intervalo de calendário para manutenção pesada agora foi estendido para 12 anos, anteriormente nove anos. “Isso resulta em uma redução de 15 a 20% nos custos de manutenção de um subsistema principal,” disse Cuchet, destacando os avanços em materiais e técnicas de produção.

A corrosão também se tornou uma área prioritária. “Estamos coletando dados de 30 clientes que possuem suas próprias oficinas de manutenção,” comentou Cuchet. “Depois, decidiremos como prevenir melhor a corrosão — seja trocando para outro tipo de alumínio, outro metal como titânio ou compostos, ou modificando a forma de um componente.”

Por exemplo, ele observou que a água da chuva pode infiltrar-se na fuselagem a partir de uma porta de ageiro aberta, necessitando de um sistema de drenagem mais eficiente.

Os engenheiros da ATR também estão estudando a possibilidade de aumentar o intervalo de manutenção existente de dois anos para três anos. Essa mudança pode envolver redesenhos de peças, novos modelamentos de fadiga e novos procedimentos, como inspeções adicionais, mas rápidas. “Esse é um trabalho laborioso, mas frutífero,” afirmou Cuchet.

No ano ado, o e e serviços ao cliente representaram 40% da receita da ATR, totalizando $480 milhões, um aumento de 15% em relação a 2023.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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