Após a colisão entre um Airbus A350 da Japan Airlines (JAL) e uma aeronave da Guarda Costeira no Aeroporto de Haneda, em Tóquio, o Ministério dos Transportes do Japão anunciou, na última terça-feira (9), a introdução emergencial de medidas reforçadas. O acidente, ocorrido em 2 de janeiro, motivou ações imediatas para aprimorar os protocolos de segurança.
As novas medidas, que incluem linhas de parada mais visíveis nas vias de taxiamento e a utilização de uma linguagem mais clara na comunicação do controle de tráfego aéreo, serão implementadas imediatamente em Haneda. Outros aeroportos do Japão adotarão essas medidas nas próximas semanas, informa o Aviacionline.
Detalhes da colisão
A colisão envolveu o voo JL-516 da JAL e uma aeronave De Havilland DHC-8-300 da Guarda Costeira na mesma pista, resultando em um incêndio. Todos os 379 ageiros e tripulantes do Airbus A350-900 foram evacuados com segurança, mas a força de segurança sofreu baixas, com cinco tripulantes mortos.
A investigação concentrou-se na falha de comunicação que levou a tripulação da Guarda Costeira a acreditar erroneamente que estava autorizada a decolar. A confusão sobre o termo “Nº 1” usado pelo controle de tráfego está sendo examinada. As novas medidas visam eliminar essas ambiguidades na comunicação.
Nova função de segurança no tráfego no solo
Uma nova função foi estabelecida na torre de controle de tráfego de Haneda para monitorar entradas não autorizadas nas pistas, aprimorando a supervisão da segurança.
Sendo o terceiro aeroporto mais movimentado do mundo, Haneda é parte integrante da rede de transportes de Tóquio, com frequências de voo comparáveis às dos trens suburbanos da cidade.
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