
Em novo desdobramento da investigação sobre o trágico acidente com o Boeing 737-800 do voo 2216 da Jeju Air, as autoridades sul-coreanas intensificaram suas ações nesta quinta-feira, 2 de janeiro de 2025. A ocorrência, considerada o pior desastre aéreo na história da Coreia do Sul, resultou na morte de 179 pessoas no dia 29 de dezembro de 2024.
A polícia sul-coreana realizou operações de busca e apreensão em múltiplos locais, incluindo os escritórios da Jeju Air em Seul, as instalações do operador do Aeroporto Internacional de Muan e um escritório de aviação regional na cidade onde ocorreu o acidente.
Em outra medida da investigação, o CEO da Jeju Air, Kim E-bae, foi proibido de deixar o país. Esta restrição de viagem imposta ao alto executivo sugere que as autoridades estão examinando minuciosamente todos os aspectos da operação da companhia aérea, incluindo decisões de nível executivo que possam ter influenciado a segurança dos voos.
O voo em questão, com o jato de matrícula HL8088, transportava 181 ageiros e tripulantes da Tailândia para a Coreia do Sul no último domingo. A aeronave emitiu um chamado de socorro antes de realizar um pouso de emergência de barriga, culminando em uma colisão com uma barreira após o final da pista. O impacto foi devastador, deixando apenas dois comissários de bordo como sobreviventes.
À medida que a investigação avança, espera-se que as descobertas não apenas esclareçam as causas deste acidente específico, mas também levem a recomendações abrangentes para melhorar ainda mais a segurança da aviação na Coreia do Sul e possivelmente em todo o mundo.