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O maior modelo de avião de ageiros do mundo, o Airbus A380, que opera diariamente no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, precisou ser levado de volta à origem do voo após ter decolado na madrugada de hoje, 22 de maio.
Os momentos da decolagem e do pouso são mostrados no vídeo a seguir, gravado pelas câmeras ao vivo do canal “Golf Oscar Romeo”. Abaixo da gravação, leia mais informações.
De matrícula A6-EVM, o gigante jato de dois andares da empresa árabe Emirates partiu à 01h45 para o voo EK-262, de cerca de 14 horas, que seguiria até Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Porém, após 15 minutos desde a partida, os pilotos colocaram a aeronave em trajetórias circulares de espera (órbitas), nas proximidades do litoral norte de São Paulo, a 18 mil pés de altitude (cerca de 5.480 metros).
O A380 foi mantido por 50 minutos no procedimento, até que os pilotos o direcionassem de volta para pouso no Aeroporto de Guarulhos. A aterrissagem, pela cabeceira 10L, ocorreu às 03h23, sem intercorrências e sem nenhum reporte de urgência ou emergência.
Após o avião livrar a pista, o controlador de tráfego aéreo perguntou se seria necessário algum auxílio, e o piloto respondeu que não, que poderia taxiar normalmente até o pátio.
Assim, somente pelas comunicações na frequência da Torre Guarulhos não é possível ter alguma informação sobre qual foi o motivo do retorno. Entretanto, segundo pessoas envolvidas com a operação, o A380 teria apresentado falha que não permitiu o correto recolhimento do trem de pouso. O A6-EVM continua no solo até essa manhã de quinta-feira.
Em nota ao AEROIN, a companhia aérea reportou que “O voo EK262 da Emirates, programado para partir de São Paulo para Dubai em 22 de maio de 2025, precisou retornar a São Paulo pouco após a decolagem, devido a uma falha técnica. O voo aterrissou sem intercorrências e ageiros e tripulação desembarcaram com segurança. Os ageiros afetados foram acomodados em hotel e remarcados para o voo EK8262, no dia 23 de maio de 2025, às 20h, horário local. A Emirates pede desculpas pelo transtorno causado. A segurança de nossos ageiros e tripulação é nossa prioridade máxima.”
