Uma comitiva de alunos do Curso de Operadores de Aeronaves Remotamente Pilotadas do Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro visitou, na última segunda-feira (12), as instalações do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), no Complexo Santos Dumont (RJ).
O curso visa capacitar os agentes do serviço reservado da Polícia Militar no uso de drones como ferramenta de apoio operacional, oferecendo conhecimentos técnicos e práticos para otimizar o policiamento preventivo, a vigilância e a resposta a situações de emergência.
Os alunos foram recebidos pelo Comandante do CGNA, Coronel Aviador Marcelo Franklin Rodrigues, que apresentou o trabalho desenvolvido pela Unidade, bem como as ações de gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo no Brasil e as demandas operacionais que envolvem a Tomada de Decisão Colaborativa.
“Somos o elo de integração entre o usuário, os aeroportos, as empresas aéreas. As decisões são tomadas em conjunto, a fim de adotar ações com menor impacto possível para os ageiros”, pontuou.
Foram apresentados também os serviços prestados pelo CGNA, entre eles, o SIGMA (Sistema Integrado de Gestão de Movimentos Aéreos), que permite uma série de facilidades aos seus usuários sobre o preenchimento dos planos de voo e o gerenciamento dos mesmos pelas autoridades responsáveis.
Em visita ao Salão Operacional, os alunos conheceram o monitoramento de aeronaves no espaço aéreo brasileiro e as medidas adotadas pela Organização, visando à segurança, fluidez e eficiência da navegação aérea.
Foi destacado também o trabalho de coordenação da distribuição, por meio de transporte aéreo, dos órgãos para transplante no Brasil. O CGNA conta com uma posição da Central Nacional de Transplantes em seu Salão Operacional, 24 horas por dia, para gerenciar a logística de distribuição.
Para o Instrutor do curso, Subtenente Julio Cesar dos Santos Santana, a visita é uma oportunidade de conhecer o ambiente operacional dos profissionais ligados à aviação. “O objetivo foi proporcionar aos alunos o entendimento de como funciona o gerenciamento da circulação aérea no Brasil. Esse conhecimento nos ajudará fazer um melhor planejamento dos voos de drones sem causar impacto ao tráfego aéreo”, destacou.
Informações do DECEA
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