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A posse do novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, levou companhias aéreas a adotarem diversas regras extraordinárias de segurança, algumas das quais chamam a atenção pelo inusitado. A Alaska Airlines, por exemplo, proibiu que os ageiros em voos rumo a Washington se levantem, até mesmo para ir ao banheiro, por um período de duas horas do voo.
A regra entrou em vigor no dia 15 janeiro, dentro de um pacote de medidas adicionais provisórias de segurança. A nova norma determina que ageiros não podem sair dos assentos por uma hora após a decolagem e uma hora antes do pouso. Não há exceções previstas.
Na prática, isso impede que ageiros utilizem o toalete por um tempo significativo de duas horas com a aeronave no ar, o que se soma ao período de taxiamento e espera a bordo após embarque.
Segundo o One Mile At A Time, a companhia não justificou as medidas. Uma regra semelhante foi adotada pelas companhias norte-americanas nos anos seguintes aos atentados em 11 de setembro de 2001, mas na época o tempo máximo de permanência sentado era de 30 minutos pós-saída e pré-chegada.
Além da proibição de saída dos assentos, entre as novas diretrizes estão veto total de embarque de armas de fogo, mesmo por autoridades, a limitação da venda de bilhetes para Washington em um mesmo nome de ageiro e orientações de contingência caso um voo precise ser desviado e retornar para a origem. Também esta proibido o consumo de bebidas alcóolicas a bordo.
As novas regras temporárias impostas pela Alaska Airlines valem apenas para voos com destino ou partida da capital norte-americana. Não há data prevista para término da vigência das novas normas, mas a expectativa é que durem até, pelo menos, uma semana depois da posse de Biden.