
A Azul, uma das principais companhias aéreas do Brasil, enfrentou uma reviravolta em sua trajetória financeira com a agência de classificação de risco S&P Global Ratings anunciando o rebaixamento nos ratings de crédito da empresa após a finalização de um acordo de reestruturação de dívidas.
Recentemente, a companhia completou a troca de suas dívidas relacionadas a notas que vencerão em 2028, 2029 e 2030, além de notas conversíveis, o que é considerado um movimento crítico e equivalente a um default. Os credores agora receberão menos do que foi inicialmente acordado, o que gera dúvidas sobre a sustentabilidade financeira da operadora, segundo a S&P.
Além disso, a Azul lançou notas com prioridade super garantida, no valor de US$ 500 milhões, com vencimento em 2030.
Em 29 de janeiro de 2025, a S&P Global Ratings rebaixou as classificações de crédito da Azul – tanto na escala nacional quanto na global – para “SD” (default seletivo) de “CC” e “brCC”, respectivamente. Apesar disso, a agência manteve a classificação de risco das notas não garantidas de 2026 em “CCC-“, já que essas não fizeram parte do processo de troca.