Material compilado pela equipe do site aeroin.noticiasdoacre.com mostra momentos históricos de mais de três décadas de Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, o GRU Airport.
O maior aeroporto do Brasil tem 33 anos de operações e ainda está em voo ascendente. E aqui, disponibilizamos uma nostalgia de fatos e fotos que relembram e eternizam alguns dos importantes momentos vividos por este aeródromo que, ao dar palco a diversas revoluções na Aviação Civil Brasileira, coleciona história e é berço para a maior operação de aeronaves da América Latina – se superar a Cidade do México esse ano (fingers crossed).
As fotos dessa página foram gentilmente cedidas pelo GRU AIRPORT e pela INFRAERO e fazem parte de um acervo raro e poucas vezes divulgado.
Manhã do dia 20 de janeiro de 1985 – Na presença do então ministro do planejamento, do governador do Estado de São Paulo, Sr. André Franco Montoro, e do prefeito de Guarulhos, Sr. Oswaldo Carlos, pousava em Guarulhos o Boeing 747-200 da Varig, cumprindo o voo 861 proveniente de Nova Iorque. Era o primeiro voo comercial a operar no aeroporto. Uma aeronave Airbus A300 da Vasp, um Boeing 767-200 da Transbrasil, um 737 da FAB e mais um 737 da Varig completavam o primeiro dia de funcionamento do eterno aeroporto de Cumbica.
A primeira etapa do planejamento previa a entrega de uma pista de pouso de 3.000 metros de extensão e de um terminal com capacidade para 7,5 milhões de ageiros.
Hoje o GRU Airport conta com três terminais – incluindo o moderníssimo Terminal 3 – que chegarão facilmente aos 40 milhões de ageiros transportados com o ar da crise financeira (que parece nunca acabar) vivida no país. Ano ado, os números foram estes.
O nível de evolução do aeroporto só foi possível graças aos investimentos em infraestrutura desde que a concessionária ou a participar da gestão do GRU Airport, em fevereiro de 2013. Neste ponto, destacam-se as melhorias na construção do Terminal de ageiros 3 e o projeto de modernização do Terminal 2, que acrescentaram 23 mil m² de área operacional (check-in, raio-X, controle de aporte, restituição de bagagem) e 4,6 mil m² de espaços comerciais, partindo de 90 lojas para mais de 270 opções.
A meta agora é iniciar o novo ciclo de obras para atingir, no final da concessão, a capacidade para receber mais de 60 milhões de ageiros por ano. Para chegar neste patamar, a Concessionária planeja algumas obras em diversos setores do aeroporto, com destaque para um novo pátio de aeronaves, com planejamento para 2019, e o novo Píer no Terminal 3, para 2021. Além disso, existem projetos para outros novos pátios até o final da concessão.
Terminal 3
Procedente de Frankfurt, Alemanha, o voo da Lufthansa inaugurou o Terminal 3, o mais moderno do Brasil, em maio de 2014. A aeronave foi o Boeing 747-8, o mais longo avião de ageiros do mundo, que a companhia aérea alemã introduzira na rota para São Paulo menos de dois meses antes.
A380
Março de 2018. Airbus, Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos (GRU) e Emirates comemoram o primeiro aniversário das operações regulares do A380 no aeroporto. Com a chegada do voo EK262 da Emirates proveniente do Dubai International Airport (DXB) em 26 de março de 2017, o GRU tornou-se o primeiro aeroporto da América do Sul a receber voos regulares da aeronave A380. A Emirates oferece um serviço diário entre GRU e DXB e, recentemente, acrescentou uma rota extra que segue até Santiago, com aviões Boeing 777-200LR.
Com o tráfego de ageiros dobrando a cada 15 anos, o A380 era no momento a melhor solução para absorver o crescimento usando slots com mais eficiência. O A380 é reconhecido por suas baixas emissões de ruídos, gerando menos ruído na decolagem do que aeronaves da mesma categoria, bem como até 4 vezes menos no pouso.
Pouso com visibilidade reduzida
Nos últimos três anos o aeroporto obteve certificação da Agência Nacional de Aviação Civil para operar o Sistema de Pousos por Instrumentos – Categoria III-A, ou do inglês ILS (Instrument Landing System). A certificação assegura que a infraestrutura instalada possibilite a execução de procedimentos de aproximação e pouso por instrumentos em baixas condições de visibilidade e teto, por tripulações e aeronaves capacitadas. Com isso, cada vez menos aeronaves necessitam alternar seu pouso em épocas de baixa visibilidade, causando menos transtornos aos ageiros.
ibilidade
Em 2018, quatro anos após a promessa e o motivo (Copa do Mundo no Brasil) de ter uma via alternativa à rodovia Hélio Smidt para o ao terminal aeroportuário, pudemos observar o início das operações da linha de trem, que não chega até o terminal de ageiros.
O trem é uma obra do Governo do Estado de São Paulo e a linha é a 13-Jade da TM, que tem 12 km de extensão e liga a zona leste da capital paulista ao aeroporto. O que ninguém avisou é que a Copa do Mundo seria somente a da Rússia. Veja no mapa abaixo o trajeto do novo trem.
Ainda há muito o que se melhorar. Nos últimos dias temos visualizado que as antigas estruturas para controle de tráfego aéreo da Força Aérea Brasileira estão sobrevivendo com ajuda de aparelhos mediante o crescente tráfego e demanda por transporte aéreo, e os slots e boxes insuficientes nos grandes aeroportos obrigam as companhias a operar com estrutura acima do investimento praticável.
Autorizados a continuar em nível de cruzeiro!
Será que estamos preparados para o reaquecimento da economia?