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Aeroflot terá 70% da frota composta por aviões feitos na Rússia até o final da década

Foto de Miklos Szabo, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia

O Grupo Aeroflot apresentou uma estratégia atualizada até 2030, a qual foi aprovada por seu Conselho de istração em dezembro de 2022. De acordo com as principais disposições do documento, o grupo manterá foco nos objetivos que garantirão a liderança da empresa no mercado aéreo russo e a soberania tecnológica.

A estratégia coloca uma ênfase especial na independência das importações. Até 2030, a participação de aeronaves russas na frota aumentará para 70% após 339 novas aeronaves domésticas entrarem em operação, incluindo MC-21, SSJ-NEW e Tu-214. Segundo a Estratégia, mais de 500 aeronaves serão utilizadas para garantir a operação do programa de transporte aéreo até 2030. Uma expansão considerável da frota exigirá até 3.500 pilotos a mais e 8 novos simuladores de voo.

Para aumentar a ibilidade de transporte das regiões do país, a criação de uma rede de rotas unificada sustentada por um sistema de bases regionais é estipulada como um dos principais objetivos do Grupo. Além de Krasnoyarsk, maior hub da Aeroflot fora de Moscou, a empresa pretende abrir três novas bases regionais em três clusters do país: o sul da Federação Russa, o Extremo Oriente, a região do Volga e os Urais. Assim, todas as quatro bases regionais garantirão a forte presença do Grupo Aeroflot em todo o país.

Além disso, a soberania tecnológica do Grupo Aeroflot será alcançada devido à transição completa apenas para softwares feito no país.

Sergey Aleksandrovsky, CEO da Aeroflot, disse: “A estratégia do Grupo Aeroflot foi atualizada para refletir as novas realidades da aviação civil russa. No curto prazo, nossos esforços estarão focados em garantir a independência tecnológica de produtos estrangeiros em todos os processos de negócios do Grupo. O primeiro e significativo o foi dado em termos de transformação digital. Mudamos com sucesso para o Leonardo, o sistema de reservas automatizado de fabricação russa. Além disso, visamos fornecer conectividade do país e aumentar a mobilidade aérea da população por meio da expansão da rede de rotas regionais. Maximizar as oportunidades para os viajantes voarem direto dentro do país é uma tarefa de importância nacional, que continuaremos a implementar de acordo com os parâmetros da nova Estratégia”.

O tráfego de ageiros do grupo deve crescer para 65 milhões de ageiros, o que garantirá uma participação de mercado (incluindo companhias aéreas estrangeiras) de pelo menos 50%. O Grupo continuará a operar em formato multimarcas para maximizar a presença em todos os principais nichos de mercado: um produto de alto nível (Aeroflot), um produto de nível equilibrado (Rossiya Airlines) e um produto de nível básico (Pobeda). A cooperação das três operadoras permitirá ao Grupo atender à demanda de segmentos de consumidores em uma única rede de rotas.

O desenvolvimento de competências intra-Grupo em aeronavegabilidade continuada visa garantir a independência de importação na operação de equipamentos nacionais e estrangeiros. O reparo e a manutenção das aeronaves do Grupo serão realizados por um único fornecedor, a Aeroflot Technics, parte do Grupo Aeroflot. 

Até 2030, graças ao desenvolvimento de uma série de competências, incluindo o desenvolvimento de documentação técnica e componentes, o fornecedor deverá se tornar o maior centro de e técnico e manutenção de aeronaves na Federação Russa, CEI e Europa Oriental.

Todo esse movimento faz a empresa lembrar de seus tempos de União Soviética, quando a operação tinha essas características.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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