
A Air Zimbabwe anunciou a conclusão de uma significativa reforma em um Boeing 737-200 “Combi”, com 46 anos de idade e registrado como 5N-BMS, que pertence à Kush Air, localizada no Sudão do Sul. A aeronave esteve armazenada por um longo período no Aeroporto de Lagos, na Nigéria, após ser descontinuada pela sua antiga operadora, a JedAir.
De acordo com a companhia aérea zimbabuense, seus engenheiros e técnicos de manutenção realizaram uma meticulosa verificação do tipo 2-C, junto com um Programa de Prevenção e Controle de Corrosão (), além de importantes trocas de componentes mecânicos e aviônicos, e ordens de engenharia abrangentes para atender às diretrizes e garantir a aeronavegabilidade.
“Essa manutenção rigorosa garante que a aeronave não esteja apenas em condições de uso, mas também totalmente pronta para operações seguras,” afirmou a Air Zimbabwe em suas redes sociais. “Agradecemos imensamente à Kush Air por nos confiar esta importante responsabilidade,” acrescentaram.
Destaca o Aviacionline que a Air Zimbabwe já opera um Boeing 737-200, tornando-se uma das poucas companhias aéreas a manter esse modelo em serviço no mundo, embora este seja um pouco mais jovem, com 37,8 anos de idade.
A Kush Air, por sua vez, também possui em sua frota um Fokker 50 de 36,3 anos, além de aeronaves turboélices como o Dash 8-400, Let 410 e Dornier 328JET, que são utilizadas para voos domésticos e internacionais, conforme detalhado em seu site.
A história do Boeing 737-200C da Kush Air é notável, tendo sido entregue inicialmente à Air Tanzania em 1978 sob o registro 5H-ATC. Em fevereiro de 1982, a aeronave foi sequestrada durante um voo entre Mwanza e Dar es Salaam, que terminou em Londres/Stansted após escalas em Jeddah e Atenas. Posteriormente, em 2009, foi transferida para a companhia de aviação privada sul-africana Bionic Aviation para voos charter e, no ano seguinte, foi adquirida pela JedAir.