
O Conselho Internacional de Aeroportos para América Latina e Caribe (ACI-LAC) lançou um novo relatório que promete revolucionar a forma como os aeroportos da região operam em termos de sustentabilidade.
Intitulado “Economia Circular em Aeroportos”, o documento oferece um roteiro estratégico para a adoção de práticas que visam não apenas a eficiência operacional, mas também a resiliência em face de desafios ambientais e econômicos.
Publicada em 20 de maio de 2025, a pesquisa destaca a importância da economia circular como um modelo não apenas desejável, mas essencial para a sustentabilidade dos aeroportos.
O relatório fornece um guia prático para que as instalações aeroportuárias possam otimizar o uso de recursos, como água e materiais, e traz exemplos inspiradores de aeroportos que já estão colhendo os benefícios dessa abordagem.
Para facilitar a implementação da economia circular, o relatório propõe uma estrutura de quatro etapas. A primeira etapa envolve a definição do escopo e o comprometimento das partes interessadas, o que inclui o estabelecimento de objetivos claros para a transição.
Em seguida, os aeroportos devem mapear os fluxos do ecossistema, analisando como os recursos são utilizados e geridos nas operações diárias.
A terceira etapa é a identificação de iniciativas circulares, que permite a verificação de oportunidades para reduzir, reutilizar e reciclar recursos.
Por fim, a implementação dessas iniciativas deve ser acompanhada de monitoramento da eficácia das estratégias adotadas. Essa abordagem não apenas promove a sustentabilidade ambiental, mas também proporciona a redução de custos operacionais e melhora a resiliência frente a possíveis restrições de recursos.
Rafael Echevarne, diretor-geral de ACI-LAC, enfatiza a relevância da economia circular, afirmando que “não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para garantir a sustentabilidade do setor aeroportuário na América Latina e no Caribe”.
Ele acrescenta que o relatório oferece ferramentas e exemplos concretos que podem orientar os aeroportos na adoção de práticas mais responsáveis em relação ao meio ambiente.